Para quem imaginava que tecnologias disruptivas demorariam a chegar por aqui, nessa semana se deparou com a liberação de uso de Drones para entrega de comida em terras tupiniquins.
A Anac (Agência Nacional Aviação Civil) deu aval para que o iFood (plataforma de encomenda de refeição) iniciasse voos experimentais.
Em um primeiro momento as entregas acontecerão em caráter de testes na cidade de Campinas, no entanto, o iFood, que teve os cadastros de restaurantes saindo de 160 mil em março para 212 mil em junho, informou que já mapeou 200 cidades no Brasil onde replicará o modelo caso se mostre bem-sucedido.
Segundo Roberto Gandolfo, vice-presidente de logística do iFood, “o objetivo primário é utilizar o drone para trazer mais eficiência para a operação logística”.
Eficiência que corroborará não só para redução dos custos operacionais, mas, reduzirá os tempos da entrega de forma exponencial. É o que mostram os testes de rotas.
O QUE MUDA PARA O E-COMMERCE E NA ENTREGA DA ÚLTIMA MILHA
A entrega por drone quando, e se aprovada, pode melhorar muito a experiência da compra online e a logística Last-Mile.
Hoje, uma das maiores dores do varejo online está na etapa final da entrega que é denominada como Last-Mile, ou “Última Milha”.
Trata-se de uma etapa cara e cheia de intempéries como: planejamento e roteirização logística, trânsito intenso, roubo da carga, qualidade da entrega, ausência do cliente etc.
Com a entrega por drones, muitos desses problemas serão sanados, contudo, outras preocupações deverão surgir, mas nada que não se resolva com bom planejamento e agendamento das entregas.
Sem falar nos ganhos para transporte urgentes e delicados com orgãos para transplantes, medicamentos e outros.
E você, o que pensa sobre esse novo cenário logístico que vem se desenhando?
Até a Próxima!
Achiles Rodrigues
