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Pedido de socorro: 5 sinais de que sua operação logística está clamando por uma Torre de Controle

Uma revolução logística nada silenciosa vem obrigando pequenas, médias e grandes empresas a repensarem suas operações.

Todos os dias os principais veículos de comunicação do país noticiam as mais diversas e elaboradas estratégias das empresas que lideram seus mercados:

Amazon abre novo centro de distribuição no Brasil. Mercado livre investe em frota própria. Magalu compra nova empresa logística. Com correios em greve startups logísticas ganham espaço. Teste para entregas via drone são liberados no Brasil. Empresas apostam na logística como fator de sucesso nas vendas online e física…

É uma corrida por uma operação logística rápida, segura, eficiente, no custo ideal e que encante clientes e consumidores.

Uma boa briga por atenção e aumento das vendas que fomenta a criatividade e gera inovação nas mais variadas estratégias para fazer da logística diferencial competitivo.

Diferencial que é pavimentado pela logística 4.0:

Gestão eficiente, conectada em rede, baseada em automação e dados confiáveis, que simplifica os métodos e integra de forma otimizada; máquinas, processos e pessoas, extraindo mais valor de toda a cadeia de suprimentos e de distribuição.

O que traduzindo em uma ferramenta única é o papel da Torre de Controle logística:

Uma central de inteligência que integra tecnologias, métodos, processos e pessoas, fazendo uso dos conceitos da Logística 4.0 para aumentar a eficiência da cadeia produtiva e reduzir seus custos.

Para saber como a Torre faz isso na prática leia o artigo abaixo:

Torre de controle logístico: gestão, eficiência e redução de custos para sua operação logística

Como saber se sua operação logística está participando dessa corrida regida pela quarta revolução industrial, ou está implorando por socorro?

Existem cinco sintomas que te ajuda a identificar a dores de sua operação logística.

Quando chegar ao final, se a resposta for negativa para todas as perguntas, é hora de repensar sua operação…

5 SINAIS DE QUE SUA OPERAÇÃO LOGÍSTICA ESTÁ CLAMANDO POR UMA TORRE DE CONTROLE

Existe um clichê que eu adoro. Algo óbvio, mas que muita gente ignora ou parece não entender: o mundo não só mudou, ele está em constante mudança e transformação.

E toda essa mudança constante demanda rapidez, conexão tecnológica, processos enxutos, pessoal preparado, atenção aos detalhes e foco nos clientes (internos e externos).

Essas são características de negócios vencedores e, que uma torre de controle implementada da forma correta pode entregar.

Dito isso, quero começar nossa lista com um primeiro item que se sua operação logística não tem, sua empresa realmente não sabe o que está fazendo.

1 – NA OPERAÇÃO LOGÍSTICA SUA EMPRESA REALIZA BIÓPSIA OU AUTÓPSIA

Se a informação não chega em tempo real ou, em tempo hábil para correção dos desvios e/ou tomada de decisão você está realizando autópsia e não biópsia.

Permita-me explicar a diferença.

Biópsia é o exame no qual se retira do paciente um fragmento de tecido a fim de diagnosticar eventual anomalia. Já autópsia é o exame que se faz em defuntos para determinar a causa da morte.

Vamos a prática.

Sua empresa ainda faz entregas sem roteirizar? Não tem a localização do caminhão em tempo real? Só recebe o canhoto da entrega quando o caminhão volta para base? Descobre que a entrega teve problemas somente quando tem que pagar reentregas, diárias ou um novo frete?

Os pedidos depois de processados ficam menores devido as rupturas no estoque? A carga vez por outra não cabe no caminhão? O picking demora demais e atrasa a saída dos veículos? Os caminhões vivem dando No-show e as Janelas de agendamento são perdidas? Diária e demurrages rolam solta? Não tem previsibilidade comercial?

Se a resposta for sim para maioria das perguntas sua empresa tem feito autópsia e não biópsia. Ou seja, tem agido depois do leite já ter derramado.

Claro que avaliar números em algum momento é melhor do que nunca avaliar. Identificar a causa mortis pode ajudar, contudo, não é o melhor modelo. O ideal é não deixar nada morrer.

A torre de controle resolve esse problema, pois atua nos ofensores em tempo real, gera dados operacionais e transforma-os em relatórios gerenciais, KPI’s e indicadores que apoiam a operação, liderança intermediária e alta gerência a tomar decisões e evitar perdas.

Para conhecer tudo sobre como a Torre de Controle faz isso na prática Clique Aqui.

2 – A OPERAÇÃO É MEDIDA E ESTÃO À DISPOSIÇÃO TODOS OS KPI’s?

Key Performance Indicator, ou em português: indicadores chave de performance são indicadores estratégicos, de qualidade, de capacidade, de custos e outros, ajudam a monitorar a evolução dos resultados da empresa e servem como norte para o processo de tomada de decisão e a criação de estratégias de melhoria do negócio. Controle é vital.

O profeta da qualidade William Edwards Deming já havia predito há décadas:

“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia”.

Encontrar quais são os KPIs relevantes para cada tipo de negócio e aplicá-los ao dia a dia da corporação é uma prática fundamental para atingir o sucesso da operação.

Se não existem KPI’s claros, divulgados para todos e sendo analisados para a tomada de decisão, não existe gerenciamento efetivo e considerando o que disse Deming; pode esquecer o sucesso.

Para exemplificar vou listar alguns KPI’s de Eficiência e eficácia logística que devem ser medidos:

  • On Time In Full (OTIF): completo e no prazo. Pedidos atendidos no prazo (P). Pedidos entregues sem erro (E). Pedidos Completos (que atenderam todas as especificações do cliente) (C);
  • On-Time Delivery (OTD): entrega no prazo (ideal superior a 90%);
  • Tempos e movimentos: usando uma metáfora: a logística trabalha com relógio em uma mão e calculadora na outra;
  • Tempos improdutivos e movimentações desnecessárias;
  • Capacidade produtiva: da planta produtora e do ativo transportador;
  • Ociosidade veicular;
  • Tratativa de ofensores: quebra mecânica, abastecimento, restrições e incidentes gerais;
  • Custos operacionais;
  • Acuracidade a roteirização e programação;
  • Turnover.

Enfim, é preciso entender as necessidades da tomada de decisão de cada negócio e construir KPI’s customizados para a realidade.

3 – QUANDO OS PROBLEMAS NA LOGÍSTICA CHEGAM PARA VOCÊ, É VIA OPERAÇÃO OU VIA RECLAMAÇÃO DO CLIENTE?

Problemas com logística vão acontecer, ponto. Isso já é esperado.

É ruptura no estoque, caminhão que perde agenda, entrega que atrasa, avaria no transporte, acidente no trajeto e por aí vai…

O problema não são as intempéries inerentes a logística, mas, como o gestor ou a própria operação descobrem que aconteceu o problema. Se for via reclamação do cliente sua operação não está pedindo ajuda, ela está na UTI.

Em uma operação logística com um mínimo de eficiência acontece o contrário ao referido. Seus clientes, sejam interno ou externo, descobre que terá uma intempérie com antecedência e, informado por sua operação.

E quando os clientes são informados, um plano de ação já foi implementado para solucionar a intempérie.

E aí, como acontece em sua operação?

4 – QUANDO SURGE UMA RECLAMAÇÃO, EM MENOS DE UMA HORA VOCÊ TEM O RACIONAL COM OS OFENSORES E PLANO DE AÇÃO ADOTADO?

Houve-se muito falar que “tempo é dinheiro”. Não sei se na vida privada realmente é assim, mas, na logística não existe dúvida.

Aqui tempo é dinheiro e não é pouco não.

Como logística está intimamente ligada a tempos e movimentos, quando surge um problema, e eles surgem o tempo todo, se quiser ser eficiente e encantar os clientes é preciso ser rápido no gatilho.

Às vezes o cliente ou o chefe está no telefone precisando entender por que a fábrica parou, o pedido não foi entregue, a custo está tão alto…

Não dá para falar: preciso de alguns dias para reunir os dados, fazer uma análise, entender o que aconteceu e informar a todos.

Não. Você não tem alguns dias.

Você tem alguns minutos para abrir uma tela de sistema com relatórios gerenciais e indicadores apontando os dez principais ofensores de sua operação. Bem como, uma pré-analise já disparada pelo analista operacional no seu WhatsApp ou Telegram.

Não ter visibilidade da operação, além de acabar com sua reputação, te faz perder dinheiro e ainda pior; clientes.

5 – OS CUSTOS LOGÍSTICOS ESTÃO DE ACORDO COM O PLANEJADO (BENCHMARK DO MERCADO)?

Na corrida por uma operação logística rápida, segura, eficiente, no custo ideal e que encante clientes e consumidores, o controle e a redução dos custos logísticos é tema obrigatório.

Você tem clara visibilidade dos:

Custo com transporte:

Sim, eu sei que os valores orçados e gastos com fretes estão na ponta da língua, mas pergunto quanto custa:

  • Fretes gastos com veículos spots para atender o erro de acuracidade ou de vendas?
  • Devoluções por motivos como: clientes em inventário, com estoque cheio ou os pedidos que foram duplicados, com preço divergente ou por erros de paletização?
  • Quanto foi gasto com as taxas de entrega; de dificuldade, de restrição, de descarga e tantas outras?
  • Quanto custou os atrasos de coleta e as perdas de agenda?
  • Qual o custo de entregar em clientes não rentáveis ou com drop-size muito baixo?
  • Já calculou o valor do tempo perdido nas coletas mal programadas ou entregas sem roteirização/clusterização?
  • Quanto gasta com impostos (principalmente o ICMS). Quando compôs o frete levou em conta?

Quanto custa também:

  • Gasto com armazenagem?
  • Logística reversa?
  • Perdas: erro de separação, roubo, avarias, vencimentos?
  • Falta de acuracidade de seus estoques?

E aí, está tudo a distância de uma consulta ou não faz ideia do que estamos falando?

***

Se teve dificuldade para responder as cinco perguntas, ou, as respostas não foram positivas, sua operação logística está suplicando por uma torre de controle.

A ferramenta não só organiza a operação, ela otimiza os recursos existentes, dá visibilidade aos ofensores, ajuda a eliminar os desperdícios e reduz os custos em pelo menos 30%.

O que está esperando para realizar um diagnóstico e entender o tamanho dessa oportunidade?!

Até à próxima!

Achiles Rodrigues