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Visibilidade logística, Metaverso e outras tendências digitais que você não pode mais ignorar em 2023

Nos últimos anos, a transformação digital tem sido um dos fatores mais importantes para o sucesso de uma organização.

Tenho certeza de que você já ouviu e leu várias coisas sobre um mundo tecnológico, ultra conectado, controlado, visível e capaz de potencializar vantagens competitivas para empresas e tripulantes dessa espaçonave digital.

É bem possível que você esteja até um pouco confuso com tantas informações e promessas.

Para te ajudar a entender a relevância dessa revolução, ou melhor, dessa evolução que às vezes parece tão distante de nossa realidade, falarei hoje sobre como ela impactará sua vida (ainda mais) nos próximos anos.

DIGITALIZAÇÃO É O ESCAMBAU

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Fala-se muito de revolução 4.0 e dos aparatos que vem no pacote — inteligência artificial, blockchain, máquinas aprendendo, algoritmos automatizando processos e… Ah, você está cansado de saber de tudo isso.

Quer que eu diga a verdade sobre a realidade Brasuca?

93% das empresas usam mesmo é o bom e velho Excel na gestão logística.

Posso ouvir um amém?!

Até discutem vez por outra se vale a pena aderir a um ERP melhor, se na logística um TMS vai ajudar mesmo, uma vez que a implementação do WMS até hoje não finalizou. Se o pessoal de TI vai deixar a integração daquele software de marcado acontecer, ou, se tem algum cientista de dados que conseguirá organizar aquele monte de informações em um BI.

Disclaimer: não expliquei a sopa de letrinhas do parágrafo acima de propósito. Sua empresa discute isso em toda reunião. Se não sabe; dá um google aí…

A verdade é que toda empresa sabe que deve trabalhar melhor no ciclo do pedido, rastrear as entregas, receber a baixa do canhoto de forma mais rápida, saber onde estão os veículos da frota, dar visibilidade e tratar os desvios em tempo real ofertando dashboards e KPI’s para líderes e clientes saírem do feeling e passarem a tomar decisões com dados e fatos.

Mas, claro que isso não acontece em sua empresa. Esse cenário era comum no dia a dia dos gestores de logística na época do Incas, Maias e Astecas.

Afinal, nós, gestores modernos, estamos na era 4.0 da tecnologia.

VOCÊ NÃO DEVE IGNORAR AQUILO QUE PODE TE TIRAR DO JOGO

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O mundo está cada vez mais digital. O metaverso é uma extensão virtual do mundo físico e já chegou para revolucionar o dia a dia e as empresas.

Seus filhos estão no metaverso. Seus clientes estão no metaverso. Você está no metaverso. Vivemos imersos nesse mundo paralelo.

Não vou repetir o óbvio nesse artigo. Falei tudo sobre metaverso e seus impactos na logística aqui.

No momento que escrevo esse artigo peço para a Alexa baixar a luminosidade do ambiente e tocar minha playlist para trabalho focado.

O relógio no meu pulso, conectado ao meu smartfone, me mantém alerta sobre meus batimentos cardíacos, pressão arterial, nível de estresse e mais 55 outras funcionalidades.

A partir dele, pesquiso com um clique qualquer coisa no Google, respondo mensagens instantâneas, estou conectado a 5 redes sociais e atendo minha mãe que quer que eu almoce com ela no domingo.

Muita distração? Pode ser. Mas, é também um nível espetacular de controle, visibilidade, previsibilidade e gestão dos detalhes.

E o mais interessante; totalmente disponível para ser aplicada em sua empresa, carreira e negócios.

Estamos falando em telemetria simples, GPS e georreferenciamento, sensores de calor, Analytics, ou seja, uma integração daquilo que está à disposição.

Lembre-se que os Incas, Maias e Astecas não tinham nada disso. E onde eles estão?

Brincadeiras à parte, se liga nessas dicas logo abaixo…

CONECTIVIDADE E DADOS TRANSFORMAM A GESTÃO

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Com a tecnologia em constante evolução, talvez um dos maiores desafios seja por onde começar, pois, a cada dia surgem novas soluções que prometem transformar o cotidiano dentro e fora das empresas.

conectividade e os serviços em nuvem são cruciais para a digitalização das empresas. Mas a real transformação digital vai ainda mais longe e possibilita uma gestão eficiente e inteligente.

Em linhas mais diretas é preciso trabalhar temas como Internet das coisas (IoT), blockchain, nuvem e big data, permitindo um monitoramento preciso da cadeia de Supply Chain, detectando oportunidade na gestão dos equipamentos, processos e pessoas.

Os fornecedores e fornecedores dos fornecedores vem sofrendo pressões para se mexerem, e rápido, para terem sistemas compatíveis com seus clientes.

E embora possa parecer que a digitalização exige investimentos astronômicos, a verdade não é bem essa. Sem falar que todo investimento em digitalização, por mais robusto que seja, se paga em até dois anos.

Desde que não seja feito em pedaços, visto que, para juntar tudo depois pode complicar muito mais.

POR ONDE O GESTOR DEVE COMEÇAR

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A (r) evolução em curso não é linear e exige um esforço de transformação na mentalidade e estratégia das organizações.

Foi assim na primeira revolução industrial — a da energia a vapor. Na segunda — com a produção em massa, ou na terceira — da automação. E não seria diferente agora —, a grande evolução da Internet das Coisas e máquinas que aprendem.

David Groombridge, Analista e Vice-Presidente da Gartner no relatório de tendências da empresa para 2023 traz a seguinte máxima para os CEO’s:

“Você precisa saber quando e onde as tendências tecnológicas terão um impacto potencial”.

O gestor deve compreender os impactos da falta, e, dos benefícios da aquisição de tecnologia, focando na inteligência da informação, Cloud Computing, Data Analytics, Internet of Things, Governança de Dados e reestruturação dos processos para transformar positivamente a organização.

Isso dito e sendo o mais pragmático possível, quando pensar em digitalização logística, saiba que a lição chave de todas as tendências aqui citadas é que estamos entrando em uma era de evolução contínua e rápida, onde múltiplas tendências tecnológicas se combinam e se alimentam umas das outras.

Não basta adotar a tecnologia para tornar os processos mais eficientes, seguros e sustentáveis. Nesse novo mundo é fundamental fomentar uma cibercultura — produzir uma cibercracia corporativa onde todas as decisões e operações ocorrem por meios digitais.

Até a próxima!